Dulce Guimarães estreou-se nos palcos em Setembro de 1978 como actriz de revista. Fez parte duma “fornada” de vários nomes como Carlos Cunha, Carlos Areia, Fernando Mendes e Camacho Costa. Durante treze anos integrou o elenco de muitas revistas e comédias.

A peça “Piaf” foi a que mais prazer lhe deu, no Casino Estoril com a grande Bibi Ferreira e uma equipa enorme de muito bons actores, Carlos Quintas, Henriqueta Maya, Helena Isabel, Luís Esparteiro, Diogo Dória e muitos outros.

Participou também em duas das primeiras telenovelas feitas em Portugal: “Origens” e “Passerelle”.

Em 1990 dá-se a sua passagem para o mundo da música, e a convite da editora Vidisco grava o seu primeiro CD “Casa Branca”, um disco produzido por António Pinto Basto e com instrumentistas como José Luis Nobre Costa, Francisco Gonçalves e o professor Joel Pina, onde Dulce Guimarães gravou acompanhada á guitarra portuguesa onze temas de Carlos Paião.

“Casa Branca” recebeu o prémio de “Melhor Disco de Autor” atribuído pela Rádio Renascença.

“Ansiedade”, o disco seguinte, também produzido por António Pinto Basto, grava temas como “Ansiedad”, “Bom Dia Tristeza” de Isabel Pantoja ou “Estranha Loucura” de Alcione.

O nascimento do seu primeiro filho levou Dulce Guimarães a fazer um interregno de três anos na gravação de discos.

Para seu grande espanto, quando em 1996 faz o lançamento do “Naquela Noite”, o público recebe-a como se esse interregno não tivesse existido.

Surge, então um novo desafio na carreira de Dulce Guimarães, a Rádio renascença convida-a a apresentar um programa de três horas diárias “Estação de Serviço”. O programa dura quase dois anos mas nem por uma única vez, Dulce Guimarães usou o seu programa para divulgar algum dos temas de algum dos seus CDs editados até então.

Em 1998 grava “Foi por Amor” disco produzido e orquestrado pelo Maestro José Marinho. É um disco muito mais popular com letras e músicas de António Sala, Jorge Fernando, Toy, Carlos Alberto Vidal e António Avelar de Pinho.

Seguiu-se o CD “Com Muuuito Amor“. As canções que o compõem, maioritariamente de Ricardo Landum, são de muita alegria, ritmo e por isso, contagiantes.

Chega o ano de 2003 e para assinalar os 25 anos de carreira, Dulce Guimarães edita o CD “Dulce Guimarães 25 anos”, um disco com as chamadas Melodias de Sempre, como por exemplo: “Lavadeiras de Caneças” , “Óh Zé Aperta o Laço” , “Dia da Espiga” e até a velhinha “Canção do Futebol”.