Miguel Ângelo da Costa Magalhães (Lisboa, 3 Abril de 1966) é um cantor e escritor português, conhecido apenas como Miguel Ângelo.

Foi vocalista de uma das bandas mais importantes de Portugal dos anos 90, os Delfins.

Em 1984 foi um dos fundadores do grupo Delfins.

Em 1988 fez parte do movimento “Tropa Não” contra o serviço militar obrigatório.

Terminou o curso de Arquitectura, em Lisboa, em 1989. Com dois colegas chega a formar um gabinete de Arquitectura, em Lisboa.

Em 1990 pede o estatuto de Objector de Consciência. Cumpre Serviço Cívico, na Câmara Municipal de Cascais, como Arquitecto, no Departamento de Projectos Municipais. Os Delfins lançam o seu disco “Desalinhados” para a BMG.

Em 1991 é um dos fundadores do projecto Resistência. Casa-se com Maria Forjaz e nasce a sua primeira filha, Máxima.

1993 é o ano da fundação da empresa “1 Só Céu – Audiovisuais”, com Fernando Cunha. Abrem os estúdios com o mesmo nome, em Cascais.

Em 1994 participa como actor e intérprete na peça teatral “Breve Sumário da História de Deus”, de Gil Vicente, levada a cena por Carlos Avilez e o Teatro Experimental de Cascais.

Escreve “Histórias do Delfim” para as revistas Fórum Ambiente e Fórum Estudante. É um dos organizadores, juntamente com a Associação 12 de Novembro, do espectáculo “Timor Livre”.

Em 1995 faz parte do júri residente do concurso “Selecção Nacional” da RTP1. Faz o mesmo papel no concurso “Chuva de Estrelas da SIC. Nasce o seu filho Martim. Faz dobragens para o filme de animação “Pocahontas” da Disney. Adapta para português as canções de “Pateta – o Filme”. Participa no disco de estreia dos Polo Norte e na colectânea “Espanta Espíritos” num dueto com António Manuel Ribeiro no tema “Podia Ser Natal”.

No ano de 1996 é a voz de Woody no filme “Toy Story” da Pixar. Foi também o responsável pela adaptação, direcção musical e intérprete. Repete a experiência em “O Corcunda de Notre Dame”. No verão de 1996 foi o apresentador do programa “Cantigas da Rua” da SIC. Assinou artigos de opinião para a revista “Olha”, suplemento do jornal A Capital, e jornal “O Crime”.

Em 1997 dá a voz e adapta as canções do filme “Hércules”, da Disney. Inicia uma colaboração regular com a revista Fórum Estudante. Produz o disco do grupo African Voices e participa no disco “Voz & Guitarra”.

Em 1998 volta a dar a voz a John Smith no filme “Pocahontas II”. Apresenta, na Rtp1, o programa “Miguel Angelo Ao Vivo”. Lança o seu primeiro disco a solo, “Timidez”. Participa com o “Tema de Zona J” e “Só eu te posso ajudar” na banda sonora do filme “Zona J” de Leonel Vieira. Lança também o seu primeiro romance “A Queda de um Homem (ensaio para romance)”.

Em 1999 grava um dos temas do filme “Uma Vida de insecto” da Pixar. Anda em digressão – “Marginal” um musical urbano – com o seu disco de estreia. Em Maio apresenta-se no Coliseu de Lisboa. Faz um dueto com Rei Kuango, no tema “Não estás só”. Participa na campanha de solidariedade “Timor Livre – É agora ou já”. Em Novembro lança o seu segundo livro, “Calor!”. Volta a dar a voz a Woody, personagem principal de “Toy Story II” da Pixar.

Em Outubro de 2001 inicia a publicação da novela interactiva “Venha o Diabo e escolha”, composta de 13 episódios autónomos, numa iniciativa que juntou o Público.pt, Miguel Ângelo e a editora Oficina do Livro.

O grupo de teatro Animateia leva a palco a peça “Venha o dIABO e Escolha” baseada numa história original de Miguel Angelo.

Em 2002 são editados os livros “A Resistente” e “Venha o dIABO e Escolha”.

O livro “Arte vs. sexo” é editado em 2005.

Em Maio de 2007 inicia, conjuntamente com João Gomes ao piano, um recital volante intitulado “A Chama Ardente” onde interpretam canções próprias e sequestradas.

Em 2010, forma o grupo Movimento, juntamente com outros músicos portugueses.

No ano de 2012 lança o álbum a solo intitulado “Primeiro” do qual destacamos o single “Precioso”.